O famoso castelo do personagem de Bram Stoker, realmente existe e fica mesmo na Transilvânia (na fronteira com o Valáquia, mas tudo bem).
Vlad III, o Empalador, morou lá e foi sua base militar por um bom tempo enquanto ele lutava contra os Otomanos. E, com certeza, o Castelo de Bran foi cenário para várias das atrocidades do Príncipe da Valária.
Drácula vem do nome da família, e significa filho do dragão (meio Game of Thrones), vindo do latim. Mas no romeno moderno, se adotou o sufixo drac como diabo (ou algo parecido), o que ajudou a fortalecer o mito diabólico do Drácula. Já o apelido de empalador, vem da sua maneira preferida de executar os inimigos.
Infelizmente, pelo que pesquisei, hoje, o castelo não tem referências ao morador mais famoso. Lá funciona um museu de arte e móveis selecionados pela Rainha Maria. Mas o castelo conta com passagens secretas que deixam a visita mais interessante. Ele é aberto ao público e podem ser feitas visitas com, ou sem guia.
Pelo que eu li, vale a visita. Mesmo que o museu não seja voltado ao mito do Drácula, com certeza os guias devem falar algo sobre isso. Sem contar que boa parte do comércio ao redor do castelo é voltada para a parte mais interessante da história (mesmo que não seja muito real).
O Castelo de Bran fica bem no centro da Romênia, a 2h30 de distância da capital, Bucareste. E, apesar de ser mais complicado, dizem que é melhor visitar o local no inverno.
Se quiser saber mais sobre o Drácula, de Bram Stoker, pode ouvir o episódio do Jurassicast que fala do filme.